Cartas de meu amigo Alaím Araújo

No ano de 1969, quando servi como Pastor numa paróquia (Gethsemane-Gemeinde) em Frankfurt/ Main, numa certa manhã tocou o telefone, e meu colega católico da Missão de Portugueses, o Pe. Almeida me avisou da chegada dum refugiado brasileiro, um tal de Alaim Araújo, jornalista e político, que  solicitando ajuda. O Padre me pedia de propor ao homem a devida atenção, e lhe dar uma hora para contar a sua história. Logo depois o refugiado entrou no meu gabinete, sem orientação, meio agressivo, profundamente frustrado e completamente deseseperado. É desde então que conhecia o Alaim, que logo apòs compartilhou a nossa vida familiar,  enriquecendo com seu jeito nortista-carióca todo o ambiente da casa. Como um „clandestino“ e „ilegal“ ocupou por um par de meses um camarote ao lado dos quartos de nossos filhos, tornando-se quase irmão deles, até que ele ganhou outro asilo junto à JOC – Juventúde Operária Católica – da região de Frankfurt. Naquele tempo nós tornamos amigos, até o falecimento dele, em sua cidade: Belém do Pará.

Dokument zum Herunterladen (PDF – Datei)

Das Drama des Exils

– Heinz F. Dressel –

Von 1964 bis in die 80er Jahre hinein hatte eine beträchtliche Zahl von Völkern in ganz Lateinamerika unter der brutalen Repression von Militärdiktaturen zu leiden. Für viele Menschen in den betreffenden Ländern – z.B. Brasilien, Chile, Argentinien – waren diese leidvollen Jahre die Hölle. So haben sie es selbst empfunden. „Die Angst, ins Gefängnis geworfen zu werden, begleitete die Angehörigen meiner Generation ständig“, erinnert sich ein früherer Stipendiat des Flüchtlings-programms. Weiterlesen