Cartas de meu amigo Alaím Araújo

No ano de 1969, quando servi como Pastor numa paróquia (Gethsemane-Gemeinde) em Frankfurt/ Main, numa certa manhã tocou o telefone, e meu colega católico da Missão de Portugueses, o Pe. Almeida me avisou da chegada dum refugiado brasileiro, um tal de Alaim Araújo, jornalista e político, que  solicitando ajuda. O Padre me pedia de propor ao homem a devida atenção, e lhe dar uma hora para contar a sua história. Logo depois o refugiado entrou no meu gabinete, sem orientação, meio agressivo, profundamente frustrado e completamente deseseperado. É desde então que conhecia o Alaim, que logo apòs compartilhou a nossa vida familiar,  enriquecendo com seu jeito nortista-carióca todo o ambiente da casa. Como um „clandestino“ e „ilegal“ ocupou por um par de meses um camarote ao lado dos quartos de nossos filhos, tornando-se quase irmão deles, até que ele ganhou outro asilo junto à JOC – Juventúde Operária Católica – da região de Frankfurt. Naquele tempo nós tornamos amigos, até o falecimento dele, em sua cidade: Belém do Pará.

Dokument zum Herunterladen (PDF – Datei)